[Esta página está em construção. Pedimos voltar aqui para conhecer o projeto de história do MDDF.]
Com intuito de preservar um pouco da memória do movimento da luta por moradia em Santo André, foram feitas entrevistas com lideranças do MDDF por jovens e educadores do Projeto Jovens Lideranças Ambientais. José Valadares (Dé, integrante do MDDF desde sua fundação) e os jovens organizaram os arquivos do MDDF, selecionando e digitalizando estas fotos que capturam momentos importantes na história do MDDF:
Durvalino
Liderança da Vila Junqueira, o Seu Durvalino foi presidente do MDDF entre 2004 e 2006.
“O MDDF nos ajudou muito. Através do MDDF que nós começamos a poder ter a documentação pra regularização da favela por causa das AEIS. O MDDF fez muitas viagens – pra Brasília, Piracicaba, muitos lugares e íamos juntos. Fui pra Brasilia, pra Porto Alegre. Através do MDDF é que surgiram as AEIS”. Leia este relato aqui.
Darci
Darci foi presidente do MDDF entre 1989 e 1990. É liderança do Núcleo Piracanjuba.
“Quando surge uma administração que dá atenção pra comunidade, pra inserir… pra fazer o núcleo da favela fazer parte do bairro, isso é muito importante, porque as pessoas crescem. No caso da urbanização – quando se fala em urbanização, você já começa a adentrar no núcleo, a organizar comissão, a mostrar pras pessoas… a transformar a comunidade em bairro. Isso é marcante porque você passa a fazer muitas reuniões, muitas assembléias, você passa a mostrar pro morador todo um projeto de urbanização, de transformação”. Leia este relato aqui.
Edinilson
Atual presidente do MDDF (2010-2014) e morador do Conjunto Prestes Maia desde 2003. Também foi representante local do Jardim Cristiane no MDDF de 1998 a 2002.
“Acho que o MDDF tem um grande desafio que é restabelecer esse contato que tinha com as comunidades, porque as comunidades perderam a referência de onde buscar apoio para os problemas que afetam essas comunidades no dia a dia. As comunidades estão sem o elo de ligação. E eu acho que o MDDF pode ser esse elo – acho que o movimento tem que se preocupar, a partir de agora, em fortalecer a própria organização do movimento e daí se fortalecer nas comunidades. Porque os problemas da cidade só mudaram de temática, eles não acabaram…” Leia este relato aqui.
Helena
Uma das fundadoras do MDDF, foi membro da diretoria ao longo de toda sua história. É liderança no Núcleo Guaraciaba.
“Quando a gente fez nossa história de luta, a gente conquistou uma cidadania, uma participação mais próxima do poder público – aí a gente conseguiu fazer parte dessa cidade. Então foi uma coisa boa que a gente não tinha antigamente – a gente antes só tinha polícia pra bater na gente, a gente precisava ter coragem de lutar. Dentro da própria comunidade da gente – as casinhas populares – tudo que foi feito, tudo foi conquista que vocês estão vendo, tudo tem um pedacinho da luta do MDDF e das lideranças de cada comunidade”. Leia este relato aqui.
José (Dé)
Começou a sua participação no MDDF quando chegou no Núcleo Gamboa; foi eleito três vezes presidente.
“Não pode faltar o sonho, o ideal. Embora muitos que moram nas favelas urbanizadas ou nos conjuntos habitacionais não saibam, essas pessoas se inseriram nessa história da habitação de Santo André por necessidade mas sem ter consciência do processo todo. Hoje o movimento precisa de mais força – vamos com todas dificuldades do jeito que der”. Leia este relato aqui.