No mês de maio, o MDDF recebe visita do artista Brendan Hudson, de Chicago – EUA. Junto a jovens andreenses, ele está criando murais que retratam temas escolhidos pelas associações parceiras, da Vila Gamboa e do Jardim Primavera. O objetivo do projeto é de valorizar e divulgar a história e identidade de cada comunidade, por meio de arte pública. O MDDF, em parceria com a Associação ALMA Ambiental e a Garfield Park Conservatory Alliance de Chicago, trouxe o artista com apoio da MacArthur Foundation, entidade filantrópica de Chicago. Veja a primeira etapa, na Vila Gamboa, do início ao fim nas fotos abaixo:
Para saber mais, veja o release abaixo:
MDDF traz artista norte-americano à Vila Gamboa em Santo André
Nesta quinta e sexta-feira (16 e 17), o arte-educador americano Brendan Hudson conclui projeto de arte pública na Vila Gamboa, em Santo André. São murais que cobrem a sede da Associação de Moradores com temas escolhidos pelos associados, misturando fotos com desenhos geométricos, de influência concretista de Luiz Sacilotto.
A iniciativa de trazer o artista, para desenvolver oficinas de pintura junto à população das comunidades, partiu do MDDF (Movimento em Defesa dos Direitos dos Moradores de Favelas). A entidade é pioneira na luta pela moradia e está comemorando 25 anos da sua fundação legal em Santo André, em 1987. Segundo o presidente do MDDF, Edinilson Ferreira dos Santos, o MDDF “busca fortalecer as ações das entidades parceiras, incentivando moradores a conhecer a história da sua comunidade e participar das atividades”. Em seguida, será a vez da comunidade do Jardim Primavera, no bairro Jardim Las Vegas – Santo André – também receber o artista.
O artista explica que sempre atua em parceria com uma entidade local com o objetivo de “valorizar a identidade da comunidade e oferecer aos jovens, a oportunidade de participar da criação artística que reflete a história e a cultura local”. Os murais na Vila Gamboa, retratam o grupo de capoeira treinando e os mutirões de construção da sede da associação comunitária. A Gamboa, foi urbanizada no início da década de 90, em regime de mutirão.
O jovem morador da comunidade, Paulo da Silva, 22 anos, um dos convidados para participar como assistente do artista americano, diz que aprendeu muito com a experiência e ressalta a importância dos jovens terem oportunidades como esta, participando de atividades de arte, esporte e lazer na própria comunidade.